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Reuniões APG-USP-RP - Segunda-Feira - 13:00 as 14:00 h
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sábado, 31 de agosto de 2013

CARTA ABERTA AO FORTALECIMENTO DAS ATIVIDADES DE CULTURA E EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA JUNTO À PÓS-GRADUAÇÃO BRASILEIRA - I Congresso Nacional do Projeto Rondon


CARTA ABERTA AO FORTALECIMENTO DAS ATIVIDADES DE CULTURA E EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA JUNTO À PÓS-GRADUAÇÃO BRASILEIRA


A Associação de Pós-graduandos da Universidade de São Paulo do Campus de Ribeirão Preto (APG-USP-RP) vem desde 1976, refletindo e construindo junto à formação de cientistas, professores universitário, dirigentes de órgãos públicos e privados, durante seus anos de formação universitária.

Esta nossa pequena contribuição para os rumos democráticos e jubilosos de nosso país se faz em um processo de diálogo e cooperação com as instituições que tradicionalmente tem em seus papéis uma vultosa responsabilidade neste direcionamento, concomitante a sensibilidade em ouvir aqueles que estão, em sua limitação, colocando proposições relevantes ao olhar do outro lado da prática cotidiana.

Neste intuito, inicialmente, gostaríamos de parabenizar a construção desta parceria de Universidades e Forças Armadas em uma proposta de Extensão Universitária voltada para a educação e o empreendedorismo social, superando a visão utilitarista e impositiva que muito tempo vigorou nas universidades e no círculo da intelectualidade brasileira na relação entre o saber sistematizado e o saber popular.

No mais pretendemos, brevemente, colocar algumas reflexões e proposições para construir em conjunto um novo desafio junto a estas práticas extensionistas de forma a ampliar seus êxitos já bem estabelecidos.

Em termo de educação pós-graduanda as políticas de Cultura e Extensão são demasiadamente desprezadas pela academia. Quando propomos a discussão sobre as relevâncias sociais de um projeto ou mesmo o planejamento de atividades de educação com a população, nos deparamos com um olhar de estranheza dentro dos colegiados ou grupo de pesquisas.

Outra evidencia que nos traz esta necessidade de fortalecer as atividades de extensão universitária junto à pós-graduação está na ausência explícita de indicadores de Cultura e Extensão, ou o baixo peso atribuído a estes, em avaliações institucionais oficiais.

Daí a imprescindibilidade de ampliarmos uma práxis sólida entre educação-pesquisa-desenvolvimento social-justiça social, como já vemos na graduação, ampliando e valorizando os projetos de Cultura e Extensão que podem ter como exemplo concreto, e de sucesso, a fase atual do “Projeto Rondon”.

Estes projetos, inegavelmente, apenas se consolidarão e perpetuarão com a participação destes que serão futuros docentes universitários, ou outras lideranças em suas áreas, que por sua experiência em Cultura e Extensão durante a pós-graduação irão fomentar e participar ativamente destas atividades no futuro.

Assim se dirigindo a nossa universidade, mas deixando em aberto nossa colaboração com outras faculdades e universidades, as seguinte propostas:

- Elaborar em conjunto e dar suporte a projetos multidisciplinares em todos os campi, com a participação de um grupo formado por docentes, funcionários, estudantes de graduação e pós-graduação, lideranças comunitárias e movimentos sociais, para construirmos internamente e em nossos próprios arredores uma nova proposição de formação de nossos estudantes, de prática para nossos professores e de futuro para estas populações.

- Estabelecer um Programa de Aperfeiçoamento em Cultura e Extensão (PACEx), similar ao Programa de Aperfeiçoamento de Ensino (PAE) já implantado na USP, que consiste em um programa que ao mesmo tempo: valoriza as atividades de Cultura e Extensão cadastradas junto a instituição que solicitarem a participação de um ou mais pós-graduando; valoriza a inclusão das atividades de Cultura e Extensão na formação universitária; e valoriza a participação do estudante comprometido com esta área com uma bolsa.

Lembramos que na graduação da USP a monitoria departamental, uma atividade que introduz o aluno no conhecimento da educação universitária, possui no PAE um similar que trabalha como uma sistematização ao início a docência universitária, assim, naturalmente, esperaríamos que o projeto de “Aprender com Cultura e Extensão”, que introduz a prática aos estudantes de graduação, tenham um similar no PAEX, que não existe hoje.

E se dirigindo aos responsáveis das Forças Armadas pelo Projeto Rondon, colocamos as seguintes propostas:

- Ampliar as atividades e parcerias entre universidade e Forças Armadas, para além do “Projeto Rondon”, ampliando o suporte logístico a atividades de duração mais prolongadas que possibilitem a organização de atividades de Cultura e Extensão de longo prazo dentro do currículo universitário, possibilitando a construção pela universidade de estágios disciplinares em novos cenários de prática e formação profissional. Estas atividades possibilitam ao graduando e pós-graduando novas opções em sua vida profissional, por uma área de atuação que atenda populações ou regiões, ou mesmo se direcionar a carreira militar, que só terão contatos prévios com a existência destas atividades.

- Incluir no quadro de rondonistas a participação dos pós-graduandos como auxiliares de coordenação junto as operações do Projeto Rondon ou projetos similares, lembrando:  da dificuldade de participação de mais de um docente pelo período das atividades da operação; da capacidade de supervisão na área profissional graduada deste profissional-estudante; e da necessidade de aproximar os pós-graduandos para que se perpetue a construção destes e de demais projetos de Cultura e Extensão pelos futuros docentes e apoiadores destas atividades.

Mais que propostas, estas são algumas das reflexões e opiniões que esperamos discutir com maior profundidade neste I Congresso Nacional do Projeto Rondon e em diálogos futuros tanto com a USP e demais universidades, quanto com as Forças Armadas, e outros órgãos governamentais envolvidos, mostrando que estamos atentos a necessidade de ampliação e sistematização das atividades de Cultura e Extensão junto a Pós-graduação Strictu-Sensu brasileira e confiantes que as instituições prestigiosas que também empunham a bandeira da Cultura e Extensão nas Universidades, como a USP e demais universidades presentes neste Congresso e as Forças Armadas do Brasil, possam ser receptivas ao nosso esforço pequeno em termo da grandiosidade do tema, mas que se engrandece por estas entidades identificarem nos pós-graduandos e nas instituições que os representam, verdadeiros, parceiros.

Agradecemos a atenção e nos dispomos a colaborar sempre neste sentido,
parabenizando a todos por mais esta vitória à Cultura e Extensão Universitária Brasileira.

Associação dos Pós-graduandos da Universidade de São Paulo do campus de Ribeirão Preto
entre seus diretores:
                Claudimar Amaro de Andrade Rodrigues
rondonista, Operação Vale do Ribeira – 2006 (Eldorado-SP) e Operação Centenário da Comissão Rondon – 2007 (Vitória do Jari-AP)
 
    Mariana Lopes Borges
       rondonista, Operação Rei do Baiao – 2010 (Santa Maria da Boa Vista- PE)

    Silvana Proenca Marchetti
rondonista, Operação Rei do Baiao – 2010 (Santa Maria da Boa Vista- PE)


Ribeirão Preto, 31 de agosto de 2013

domingo, 14 de abril de 2013


Enquete sobre a Eleição/Nomeação da Diretoria FMRP-USP

A Associação de Pós-graduandos da Universidade de São Paulo do Campus de Ribeirão Preto gostaria de saber a sua opinião, assim como a opinião dos pós-graduandos e toda a comunidade, sobre este tema.
Solicitamos a todos que respondam as 2 questões do link e os dados de identificação (A enquete estará aberta até 1 de maio e o resultado será disponibilizado na semana posterior).

Aproveitamos para convidar a comunidade uspiana, sobretudo os pós-graduandos da FMRP, a conversar sobre o posicionamento dos Pós-graduandos da FMRP e do Câmpus quanto a polêmica em torno da nomeação do diretor da FMRP.

A reunião ocorrerá no dia 18/04/13, na sala 1E do bloco didático da FMRP (Prédio Amarelo de Anfiteatros), das 12:30 horas até as 14:00h, tendo está como pauta principal da reunião ordinária da APG-USP-RP.

Obrigado pela colaboração de todos,
APG-USP-RP

quarta-feira, 10 de abril de 2013

O Plano Nacional de Pós-Graduação
Data e horário: 11/04 às 14h30
Local: Auditório Lucien Lison, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP Ribeirão Preto (FFCLRP-USP)

As inscrições são gratuitas, para participar clique aqui.

O palestrante será o Prof. Jorge Almeida Guimarães, Presidente da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) que irá abordar os objetivos e princípios do Plano Nacional de Pós-Graduação (PNPG) 2011-2020.

O PNGP, que tem como fundamento definir novas diretrizes, estratégias e metas para dar continuidade e avançar nas propostas para política de pós-graduação e pesquisa no Brasil, foi formulado a partir de pesquisas e sugestões da comunidade e acadêmica e da própria sociedade, consultando associações científicas, universidades e especialistas de diferentes áreas do conhecimento e do ensino.

O Plano está organizado em cinco eixos, sendo eles: a expansão do Sistema Nacional de Pós-Graduação; A criação de uma nova agenda nacional de pesquisa; O aperfeiçoamento da avaliação; A multidisciplinaridade entre as principais características da pós-graduação; O apoio à educação básica e a outros níveis e modalidades de ensino, destacando-se o ensino médio.

Sobre Jorge Almeida Guimarães: Pesquisador Sênior do CNPq. Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e doutorado em Ciências Biológicas (Biologia Molecular) pela Escola Paulista de Medicina-UNIFESP. Percorreu toda a carreira universitária atuando como professor na UFRRJ, UNIFESP, Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto-SP, na UNICAMP, UFF e UFRJ. Recebeu o Título de Professor Emérito da UFRJ em 1999. Atualmente é professor titular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

Retirado do Blog IEA-RP