NOVO DIA DAS REUNIÕES

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Reuniões APG-USP-RP - Segunda-Feira - 13:00 as 14:00 h
Sede da APG-USP-RP


sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Campanha de Bolsas: Semana de concentração na enxurrada de e-mails (ANPG)


Após o sucesso da “Semana Nacional de Mobilização pelo Reajuste das Bolsas Já!”, a campanha conitnua com novas ações. Com a justa pauta de reajuste imediato das bolsas de mestrado e doutorado Capes e CNPq, congeladas há 3 anos, nesta semana (26 a 30) a campanha se concentrará na enxurrada de e-mails para autoridades com a pauta do reajuste. Segue abaixo um modelo de e-mail (fique à vontade para escrever o seu próprio texto) e os endereços de quem queremos pressionar. 
 
Leia também
 
Corte, cole e envie. Contribua com a campanha!
  
Linha de Assunto: Campanha pelo Reajuste de Bolsas Já!
 
Exmo.(a) Sr(a) Nome da autoridade
Cargo 
 
Escrevo para reivindicar o reajuste imediato das bolsas de mestrado e doutorado no país, com valor congelado desde 2008. Apoio e faço parte da "Campanha Nacional pelo Reajuste de Bolsas Já!", organizada pela Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG).
 
ASSINATURA
Atividade que exerce e/ou instituição em que faz pesquisa
 
Endereços de e-mail sugeridos:
 
Excelentíssima Senhora Dilma Rousseff
Presidenta da República
ATENÇÃO! Não é possível enviar e-mail direto. É preciso acessar o formulário disponível neste link e colar lá a sua mensagem. 
 
Exmo. Sr. Aloizio Mercadante
Ministro de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI)
ministro@mct.gov.br
 
Exmo. Sr. Fernando Haddad
Ministro de Estado da Educação (MEC)
gabinetedoministro@mec.gov.br
 
Ilmo. Sr. Glaucius Oliva
Presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
presidencia@cnpq.br
 
Ilmo. Sr. Jorge Guimarães
Presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
pr@capes.gov.br
 
 
Participe!
 
Baixe materiais da Campanha de Bolsas 2011
Assine e divulgue o abaixo-assinado online pelo #reajustedebolsasja
Siga a ANPG no Twitter (@anpg) e no Facebook (Associação Nacional de Pós-Graduandos)
Repercuta as ações da campanha e dissemine informações sobre o reajuste. Utilize sempre a hashtag #reajustedebolsasja
Envolva todos os seus contatos na campanha
 
ANPG
http://www.anpg.org.br/gera_noticia.php?codigo=1011&tipo=1
 

ANPG e APG UFSCar realizam seminário sobre meio-ambiente neste fim-de-semana (ANPG)


A ANPG e a APG da UFSCar realizarão o 1º Seminário de Meio Ambiente da ANPG, que ocorre neste fim-de-semana (22 e 23 de outubro), na Universidade Federal de São Carlos, Campus São Carlos. 



 

O objetivo do seminário é debater o papel da Ciência, representada pelos acadêmicos, no debate ambiental, assim como discutir a política ambiental brasileira.
O seminário foi programado para coincidir com os primeiros dias do Simpósio Internacional de Ecologia, na UFSCar, em comemoração aos 35 anos de pós-graduação em Ecologia. O I Simpósio Internacional de Ecologia é realizado pelos primeiros programas de pós-graduação da área  (Ufscar, UnB, UNICAMP e INPA) na semana de 23 a 26 de outubro na Ufscar , e que contará com a participação de pós-graduandos de diversos estados brasileiros da área de ecologia.
O seminário foi proposto pela APG-UFSCar durante o 38º CONAP (Conselho Nacional de Associações de Pós-Graduandos), com o objetivo de iniciar a discussão entre os pós-graduandos, APGs e a diretoria da ANPG, sobre questões ambientais e política ambiental brasileira, como por exemplo a atual proposta de mudança do Código Florestal Brasileiro, PL 30/11, aprovado na Câmara dos Deputados e atualmente em tramitação no Senado.
Venha contribuir com essa discussão e se informar mais sobre os temas! Sua participação, pós-graduando, é muito importante!
Para se inscrever, por favor, confirme sua participação através do e-mail da APG UFSCar: apg.ufscar@gmail.com. A entrada é franca!
Programação:

SÁBADO, 22 de Outubro
A partir das 17:30: Atividade Cultural de Abertura
LOCAL: Area de Convivência Sul – Palquinho DCE-UFSCAR

DOMINGO, 23 de Outubro
Mesas:
08:30 a 10:45:  O Papel da pós-graduação nas Questões Ambientais
Debatedores: Prof. Dr. Ricardo Ribeiro Rodrigues
                          Thomas de Toledo - mestre em desenvolvimento econômico pela Unicamp
Mediadores: Prof. Bernardo Arantes do Nascimento Teixeira (pró-reitor), ANPG e APG-UFSCar
11:15 a 13:30: Política Ambiental Brasileira
Debatedores: Mayra Jankowsky -Diretora Municipal de Agricultura, Pesca e Meio Ambiente de Cananéia e Vale do Ribeira
                         
14:30 a 15:30: Grupos de Discussão (GDs)

15:00 a 17:30: Mesa redonda (SIMPÓSIO) – Os 35 anos de trajetória dos programas de pós-graduação em Ecologia
Palestrantes:
Coordenadores dos programas de pós-graduação em Ecologia do INPA, da Unicamp, da UnB e da UFSCar.
17:30: Encerramento do Seminário
19:30-23:00: Coquetel de abertura – 35 anos da Pós-graduação em Ecologia

Da redação, com APG UFSCar
http://www.anpg.org.br/gera_noticia.php?codigo=1018&tipo=1

Biomedicine in Brazil (NATURE)


cover image


http://www.nature.com/nm/journal/v17/n10/index.html#ed


Brazil may best be known for Carnival celebrations, golden-sand beaches and soccer players who go by one name—but research into disease theraputics is now also starting to put the country on the scientific map. The number of biomedical publications with at least one Brazil-based author nearly tripled over the past decade, from around 4,500 papers in 2000 to close to 13,000 last year, according to data compiled for Nature Medicine by the University of São Paulo's André Frazão Helene. And even though the country churns out only a little over 2% of the world's biomedical output at present, that small number belies a larger trend toward innovative drug development and translational science. In the pages that follow, we highlight some of the strengths of Brazilian biomedicine and many of the challenges that lie ahead.


quinta-feira, 6 de outubro de 2011

SBPC e ABC tentam sensibilizar parlamentares para incluir educação e C,T&I no bolo do pré-sal (site SBPC)

http://www.sbpcnet.org.br/site/home/home.php?id=1568





30/9/2011 - Na partilha dos recursos dos royalties do pré-sal, o Brasil tem apenas dois caminhos. Pode simplesmente achar a melhor equação para dividir esses recursos entre união e estados, e correr o risco de pulverizar o dinheiro, ou tomar uma decisão estratégica definindo desde já um percentual para ser obrigatoriamente investido em educação, ciência, tecnologia e inovação (C,T&I) – algo que possibilitaria ao País dar um salto rumo à era da economia do conhecimento.

Esse foi, em linhas gerais, o consenso das discussões do ato público que a SBPC e a Academia Brasileira de Ciências (ABC) promoveram ontem na Câmara dos Deputados, em Brasília, com o objetivo de sensibilizar os parlamentares para a importância de se gastar estrategicamente os recursos do pré-sal.

O evento, que traiu mais de cem pessoas para o plenário, contou com a participação de diversos parlamentares, como os deputados Paulo Teixeira, líder do PT na Câmara, e Newton Lima Neto (PT-SP), e os senadores Eduardo Suplicy (PT-SP) e Rodrigo Rollemberg (PSB-DF). O ato teve apoio de diversas entidades ligadas às áreas de educação e C,T&I – da União Nacional dos Estudantes (UNE) à Confederação Nacional da Indústria (CNI) – esta última representada por Rafael Lucchesi.

Na sua abertura, a presidente da SBPC, Helena Nader, ressaltou que a riqueza do petróleo é da nação e como tal deve ser gasta naquilo que é mais importante para o povo brasileiro: educação – “que é a base da ciência, tecnologia e inovação”. “Tenho certeza que, se fosse possível fazer um plebiscito, o povo responderia isso; portanto, é o que se espera dos parlamentares desta casa”, ressaltou.

O presidente da ABC, Jacob Palis, citou o exemplo da Coreia do Sul, país que na década de 1970 era mais atrasado que o Brasil e hoje, após investir maciçamente em educação e C,T&I, ultrapassou até países desenvolvidos. “O mau uso desses recursos não nos levará a lugar nenhum”, advertiu.

O ministro da Ciência, tecnologia e Inovação (MCTI) Aloizio Mercadante fez um apontamento importante na defesa de mais verbas para sua área e para a educação. Na década de 70, Noruega e Venezuela descobriram importantes reservas de petróleo. A Noruega optou por constituir um fundo soberano, de forma que esses recursos fossem geridos de forma a alavancar a economia do país. Já a Venezuela, a exemplo de outros países do oriente médio, simplesmente usufruiu da riqueza do petróleo. “Hoje, a Noruega é o 11º país com melhor IDH do mundo; enquanto a Venezuela está na 56ª posição desse mesmo ranking”, afirmou.

Mercadante disse ser favorável a uma distribuição justa dos recursos entre os estados, mas ressaltou que “se trata de uma discussão republicana e suprapartidária, na qual o que está em jogo é o futuro do País”. Na opinião dele, os recursos do pré-sal devem ser gastos prioritariamente para preparar o Brasil para o pós-petróleo. “Devemos investir em setores portadores de futuro, como energias limpas, indústria de alta tecnologia e biotecnologia”, exemplificou. E para conseguir isso, só investindo pesado em educação e C,T&I.

A reboque do ministro, o senador Aloysio Nunes (PSDB/SP) defendeu a aprovação do projeto de lei 594/2011, de sua autoria, que criaria um fundo soberano para gerir os recursos do pré-sal. Pelo projeto, 80% dos dividendos do fundo seriam destinados à educação básica. Dirigindo-se ao líder do PT na Câmara, o senador ressaltou o quanto seria importante o apoio da presidenta Dilma Rousseff nessa direção.

Em resposta, o deputado Paulo Teixeira, disse que o governo federal, na partilha dos recursos, espera conseguir preservar a parte da união e do fundo social, fazer uma distribuição justa entre os estados – sem lesar o Rio de Janeiro – e promover a transição para a economia do conhecimento por meio de um “investimento pesado em educação, pesquisa e inovação”.

O deputado federal Sibá Machado (PT-AC) ponderou que as entidades ali reunidas – a maioria a favor da causa da SBPC e ABC – definissem uma estratégia para conseguir incluir as áreas de educação, C,T&I na partilha dos recursos. “Já temos uma consenso, agora é preciso definir estratégias.”

Em meios às discussões, o maior temor de alguns parlamentares e do ministro Mercadante é que o veto do ex-presidente Lula seja derrubado. Nesse caso, os estados não produtores teriam um divisão igual dos recursos, a união acabaria tendo que compensar a perda de receita dos estados e municípios produtores tanto nos Contratos de Partilha como nos Contratos de Concessão, o que acarretaria inevitavelmente em mais cortes. O único alento é que, segundo o ministro, a presidenta Dilma Rousseff se comprometeu a manter a verba do MCTI aconteça o que acontecer.

USP volta a aparecer entre as 200 melhores do mundo ( USP Notícias )

Clique aqui para acessar matéria publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, em 06/10/11, sobre o ranking do The Times Higher Education.


American Leadership in Science, Measured in Nobel Prizes [Infographic] (FORBES)


http://www.forbes.com/sites/jonbruner/2011/10/05/nobel-prizes-and-american-leadership-in-science-infographic/

The graphic below demonstrates one of America’s most important strengths: its complete dominance of basic scientific research. Each day this week, phone calls will go out from Stockholm or Oslo to tell distinguished academics, writers and peacemakers that they’ve won a Nobel Prize. And, as they have for several decades, a majority of those calls will most likely go to American academics.

That says a great deal about America’s place in the academy. The United States has won more Nobel prizes for physics, chemistry, physiology or medicine, and economics since World War II than any other country, by a wide margin (it has been less dominant in literature and peace, two awards that are much more broadly distributed among nations). At least one American has won a prize each year since 1935 (excluding the years 1940 through 1942, when no prizes were given out). And the United States became dominant after a very slow start: no American won a science prize in the first six years of the prize’s existence.
Click for larger image - Nobel Prize graphic
The United States is also unique in the scale on which it attracts human capital: of the 314 laureates who won their Nobel prize while working in the U.S., 102 (or 32%) were foreign born, including 15 Germans, 12 Canadians, 10 British, six Russians and six Chinese (twice as many as have received the award while working in China). Compare that to Germany, where just 11 out of 65 Nobel laureates (or 17%) were born outside of Germany (or, while it still existed, Prussia). Or to Japan, which counts no foreigners at all among its nine Nobel laureates.
Note how abruptly scientific leaders can become followers: in the first decades of the 20th century, when Heidelberg and Freiburg were at the center of the academic universe, Germany won more Nobel prizes than any other country: 38 between 1901 and 1931, outpacing the U.S. by a factor of two and a half. But Nazism and the Second World War decimated Germany’s academic apparatus, and the U.S. recruited many of its best scientists. Between 1950 and 1980, Germany won just 16 Nobel prizes. The United States took 117.
The United States owes much to its commanding lead in scientific research, including technological advancement, prosperity and security. Whether it will be able to retain that lead is an important question whose answer depends on whether the country is willing to maintain its warm embrace of science: generous government support in the form of research grants and measures to make higher education accessible; reasonably open borders that make it possible to bring in the world’s best minds; and rich universities and foundations that support long-term theoretical research.
My graphic is in a way a lagging indicator of scientific leadership, since Nobel Prizes typically recognize discoveries published between ten and thirty years earlier. Two important fields of research have moved toward other parts of the world since the late 1990s: stem cell investigation, which relies largely on private support in the U.S. because of Bush-era research restrictions; and experimental high-energy physics, which has a promising new tool at CERN in Switzerland and France. The U.S. still vastly outspends every other country on basic research, as it should, and is home to the world’s best research institutions. But our leaders must remember how easy it is to fall behind–particularly when emergent powers decide to make science a priority.
A note about my methodology: I made this graphic by scraping data fromnobelprize.org, which lists both birthplace and current affiliation (at the time of award) for most, but not all, recipients. In cases where the site lists current affiliation, I used that to locate laureates (a German-born professor working at the University of Chicago when he won the prize would thus be listed under the United States). That’s consistent with the spirit of my argument: other countries may produce future laureates, but they end up in the U.S. by the time they win. In cases where affiliations were not listed (mostly for literature and peace prizes), I used birth country to place the laureate in the graphic.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Os artigos quentes do Brasil (site ABC)


http://www.abc.org.br/article.php3?id_article=1509

Os artigos quentes do Brasil

30/09/2011
Que parcela da pesquisa brasileira consegue alcançar uma ampla visibilidade internacional? Um estudo feito por Marco Antonio Zago, pró-reitor de Pesquisa da Universidade de São Paulo, conseguiu esboçar uma resposta a essa pergunta, ao levantar a lista de artigos brasileiros publicados na base de dados da empresa Thomson Reuters entre 2001 e 2005 que obtiveram mais de 200 citações - trata-se de um sinal de prestígio, pois significa que cada um desses papers foi citado como referência em ao menos outros 200 artigos publicados nos anos seguintes. A lista reúne 123 artigos, mas Zago aprofundou o levantamento e quis saber quais deles podiam efetivamente ser considerados uma contribuição do país à ciência no período. "Muitos trabalhos traziam apenas um ou dois autores brasileiros entre um grande número de estrangeiros, e a iniciativa estava fora do Brasil", explica Zago. Ele chegou a um conjunto de 26 papers, divididos pelas áreas de medicina (7 artigos), química (5), física (5), genômica (2), computação (2), bioquímica (2), engenharia (1), genética (1) e ecologia (1). O estudo foi publicado no livro Inovações tecnológicas no Brasil - Desempenho, políticas e potencial, editado pela Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma).
O destaque da lista é Jairton Dupont, professor do Departamento de Química Orgânica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e autor principal de três dos 26 hot papers da lista. Em 1992, o grupo de Dupont desenvolveu novos sais fundidos, líquidos à temperatura ambiente, altamente estáveis, que encontraram ampla aplicação na indústria química. A contribuição inclui a produção de diversos líquidos iônicos, garantindo aplicações em vários campos da ciência. Dois dos três artigos são obras de revisão publicadas na revista Chemical Reviews, que fizeram uma análise da bibliografia acerca de temas de pesquisa do grupo de Dupont: um tipo de reação de catálise na química organometálica, área de pesquisa que liga as químicas orgânica e inorgânica, e o potencial de um precursor de catálise, o paladaciclo, que tem aplicações diversas, do desenvolvimento de materiais para a obtenção de cristais líquidos à produção de agentes quimioterápicos contra tumores. Artigos de revisão são, usualmente, muito citados, pois organizam as informações de um tema e servem de guia para estudantes e pesquisadores. "Esses artigos repercutiram por envolverem temas de interesse crescente mas, principalmente, por fazerem uma avaliação crítica e densa da bibliografia", diz Dupont.
Já o terceiro artigo, publicado no Journal of the American Chemical Society, envolve uma descoberta do grupo de Dupont: a possibilidade de usar nanopartículas metálicas na catálise de líquidos iônicos. "O artigo permitiu abrir um novo olhar sobre a matéria, ao mostrar que se pode empregar em solução técnicas analíticas antes restritas ao estado sólido", diz Dupont. Ele chama a atenção, contudo, para outro estudo de sua autoria, publicado em 2004, que não entrou na lista apesar da elevada repercussão. O artigo propôs um modelo original para descrever líquidos iônicos. Rejeitado por grandes periódicos internacionais, foi publicado no Journal of the Brazilian Chemical Society. "Há preconceito com artigos de fora dos Estados Unidos que proponham abordagens novas", diz Dupont. "Há até casos de vencedores do Nobel que tiveram de publicar seus achados em revistas menos conhecidas. É importante que os jovens pesquisadores entendam que isso existe e não se sintam constrangidos em tentar mudar paradigmas."
A lista compilada por Zago tem o mérito de mapear contribuições originais da ciência brasileira, mas o próprio professor alerta para certas limitações do levantamento. É natural que artigos de medicina sejam a maioria entre os altamente citados, pois se trata de uma área especialmente produtiva no Brasil e do mundo. O número de citações é influenciado pelo tamanho da comunidade científica envolvida e por sua produtividade. Em outras áreas, com produção acadêmica menor, um artigo já tem repercussão extraordinária quando recebe 50 ou 100 citações. Um exemplo citado por Zago é o da odontologia, em que o Brasil tem destaque mundial, ocupando o segundo lugar em número de artigos publicados e em citações, mas que não aparece na lista dos papers altamente citados. A repercussão restrita de pesquisas brasileiras em ciências sociais e humanidades é atribuída ao fato de tratarem de assuntos de temas de interesse local e, em boa medida, serem publicadas em português.
Os frutos do genoma
Dois artigos da lista são frutos do Programa Genoma FAPESP, iniciativa lançada em 1997 que criou uma rede virtual de 60 laboratórios dedicada a sequenciar o genoma de vários organismos. Um exemplo é um artigo publicado na revista Nature em maio de 2002 que mapeou os genes da Xanthomonas citri, causadora do cancro cítrico, e comparou os resultados ao sequenciamento da bactéria Xanthomonas campestri. O estudo foi feito pelo mesmo grupo que sequenciou o primeiro genoma de um patógeno, o da Xylella fastidiosa, causadora da praga do amarelinho, capa da revista Nature em 2000. "O estudo com a Xanthomonas foi a continuação do trabalho com a Xylella, mas foi muito mais complexo, pois envolvia dois genomas e patógenos mais complexos", diz Fernando Reinach, um dos autores do artigo. Parte dos 65 pesquisadores que assinam o paper saiu da academia e foi trabalhar com pesquisa em instituições privadas, caso da primeira autora, Ana Claudia Rasera da Silva, atualmente na empresa DuPont. O artigo, com 565 citações, superou o da Xylella, que teve 529 e não aparece na lista feita por Zago por haver sido publicado antes de 2001. Outra contribuição do programa ao rol dos artigos altamente citados foi liderada por Sérgio Verjovski-Almeida, professor do Instituto de Química da USP. Publicado em 2003 na Nature Genetics, o artigo mostrou os resultados de um esforço de pesquisa que determinou as sequências de 92% dos 14 mil genes do Schistosoma mansoni, parasita causador da esquistossomose.
Mas o que faz um artigo ser altamente citado? Um denominador comum é a contribuição original do artigo, seja na forma de novos achados ou na interpretação dos dados existentes, como acontece em alguns textos de revisão. Com 547 citações na base ISI, um artigo assinado por Fernando Von Zuben, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), e Leandro de Castro, da Universidade Mackenzie, fez uma proposta pioneira na área de Sistemas Imunológicos Artificiais, que se caracteriza pelo interesse em reproduzir princípios e mecanismos do sistema imunológico para resolver problemas de engenharia de computação. O paper foi o primeiro a formalizar computacionalmente o princípio da seleção clonal, que, na medicina, explica como linfócitos selecionam antígenos para destruição. O princípio, diz Von Zuben, foi proposto nos anos 1950 e representou um marco da imunologia. O pesquisador atribui a popularidade do artigo à funcionalidade dos algoritmos propostos e à qualidade do periódico, chamado IEEE Transactions on Evolutionary Computation. "Os algoritmos cumprem bem o papel de importar para o computador habilidades presentes no sistema imunológico, como memória e resposta de adaptação a estímulos", afirma. Outra contribuição original em ciência da computação foi feita por Paulo Barreto, do Laboratório de Arquitetura e Redes de Computadores (Larc) da Escola Politécnica da USP. Em parceria com pesquisadores das universidades Stanford, nos Estados Unidos, e de Dublin, na Inglaterra, Barreto criou uma aplicação prática para um conceito matemático e apresentou um conjunto de algoritmos voltados para a implementação de sistemas de criptografia. O artigo foi publicado no livro Advances in cryptology - Crypto 2002.
O grupo do biólogo José Alexandre Felizola Diniz Filho, da Universidade Federal de Goiás, desenvolveu técnicas para evitar erros estatísticos que acontecem quando se faz a relação entre dados ecológicos, como a riqueza da biodiversidade, e localizações geográficas. "Foi interessante, pois aconteceu o inverso do que ocorre normalmente, em termos de transferência de ciência e tecnologia", diz Diniz Filho. "Começamos a aplicar as técnicas em dados macroecológicos e repassamos isso para grupos de pesquisa no resto do mundo." Um professor da Universidade da Califórnia, Brad Hawkins, veio ao Brasil aprender as técnicas em 2002 e estimulou o grupo a escrever o paper, que já recebeu mais de 200 citações. O conhecimento resultou num software de livre distribuição, o SAM (spatial analysis in macroecology).
Mitocôndrias e imunidade
A originalidade do artigo, contudo, não é condição suficiente para um desempenho extraordinário nas citações. Ajuda bastante quando o tema de pesquisa vive uma efervescência e está na agenda das revistas científicas internacionais. Décadas de dedicação a um assunto que vem ganhando importância na bioquímica explicam as quase 400 citações de um artigo publicado na revista FEBS Letters pelo grupo de Anibal Vercesi, professor da Unicamp e um dos coordenadores de área em Biologia da FAPESP. O paper apresenta um modelo para o funcionamento das mitocôndrias em situação de estresse oxidativo. Num pós-doutorado que fez na Universidade Johns Hopkins, entre 1976 e 1977, Vercesi descreveu resultados que mais tarde se tornaram relevantes para explicar o papel das mitocôndrias na morte celular. Demonstrou, com o grupo norte-americano, que os íons de cálcio são sinalizadores para a abertura de um poro na membrana mitocondrial (poro de transição de permeabilidade) que desencadeia o processo de morte celular. Nos últimos anos, avançou nessa vertente esmiuçando como esse mecanismo é acionado em situação de estresse, quando a célula sofre a agressão de radicais livres. O papel das mitocôndrias em doenças vem se tornando alvo de investigação frequente. Vercesi e dois ex-alunos, Alicia J. Kowaltovski, hoje no Instituto de Química da USP, e Roger F. Castilho, da Unicamp, escreveram o paper. "O artigo é resultado de pesquisa feita no Brasil. Mas gosto de lembrar meus alunos que provavelmente a linha de investigação não existiria se eu não tivesse feito o pós-doutorado nos Estados Unidos", diz.
Pioneirismo e oportunidade explicam o grande número de citações de um artigo brasileiro publicado em 2001 no Journal of Imunology, acredita o chefe do grupo responsável pela pesquisa, o imunologista Ricardo Gazzinelli, da Universidade Federal de Minas Gerais e da Fundação Oswaldo Cruz. "Houve uma mudança de enfoque na pesquisa em imunologia no final dos anos 1990, com as atenções voltadas para os receptores da imunidade inata", diz, referindo-se aos mecanismos de defesa inicial contra infecções, aqueles que atacam prontamente os invasores, e seus receptores que reconhecem agentes infecciosos. "Nosso trabalho foi o primeiro que se dedicou a estudar o papel desses receptores nas infecções com protozoários e nos tornamos referência nisso. A área cresceu muito na imunologia", afirma. O grupo de Gazzinelli continua trabalhando nessa vertente, tanto com o protozoário estudado no artigo, o Trypanosoma cruzi, causador do mal de Chagas, quanto com o Plasmodium, o parasita da malária, mas também busca aplicações, em imunoterapias e no desenvolvimento de adjuvantes imunológicos empregados em formulações de vacinas.
Cor e ancestralidade
Alguns trabalhos da lista chamam a atenção pela repercussão que amealharam também entre o público leigo. Um artigo publicado em 2003 na revista PNAS aponta a impropriedade do conceito de raça do ponto de vista biológico ao demonstrar que, no Brasil, a correlação entre cor e ancestralidade genômica era muito frágil. "Em outras palavras, mostrou que, em nível individual, é praticamente impossível inferir a ancestralidade genômica de um brasileiro a partir de sua cor e vice-versa", diz seu autor, o geneticista Sérgio Danilo Pena, professor da Universidade Federal de Minas Gerais, responsável por uma série de estudos sobre a composição genética da população brasileira. Segundo ele, a pesquisa repercutiu porque abordou um tópico de interesse geral. "Mas as citações têm mais a ver com aspectos científicos e com a novidade de nossos achados", diz.
Há um grupo de artigos que evidencia a contribuição da pesquisa médica do país para o desenvolvimento de terapias e medicamentos. Dois artigos publicados em 2001 na revista Circulation, de autoria do cardiologista José Eduardo Sousa, do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, apresentaram os primeiros resultados de um estudo clínico, realizado com 30 pacientes brasileiros, que tiveram grande impacto no tratamento de portadores de aterosclerose, doença inflamatória em que ocorre a formação de placas dentro dos vasos sanguíneos. Os papers registraram o alto grau de eficácia de um procedimento que hoje se tornou corriqueiro: a aplicação de uma droga, a rapamicina, nos stents, as próteses usadas para manter abertas as coronárias lesionadas. "Os artigos, que mostravam pela primeira vez a evolução dos pacientes logo após o procedimento e um ano depois dele, evidenciaram que a rapamicina, quando liberada ao longo dos primeiros 30 dias, conseguia evitar na maioria dos casos a formação de um tecido cicatrizante no local do stent que frequentemente fazia a artéria entupir de novo", diz Sousa, pioneiro no Brasil na utilização de angioplastia, que é o esmagamento da placa por meio de um balão, e dos stents.
O desenvolvimento e o teste de uma vacina contra quatro dos tipos mais prevalentes do vírus do papilomavírus humano (HPV), hoje disponível comercialmente, também resultaram num artigo altamente citado, cuja autora principal é a médica e pesquisadora Luisa Villa, diretora da filial brasileira do Instituto Ludwig de Pesquisa sobre o Câncer. "Foi a primeira demonstração da vacina com os quatro tipos, atestando sua imunogenicidade e eficácia em humanos, e teve um impacto enorme", diz ela. Em 90% dos casos a vacina preveniu o aparecimento de verrugas genitais e em 86% evitou o surgimento de infecções (ver Pesquisa FAPESP nº 157). Publicado em maio de 2005 na revista Lancet Oncology, o estudo foi patrocinado pelo laboratório Merck, criador da vacina, e envolveu pesquisadores de países como Estados Unidos e Noruega. Mas os quatro primeiros autores são cientistas brasileiros, de instituições como o Instituto Brasileiro de Controle do Câncer, o Hospital A.C. Camargo e a Unicamp, sob a liderança de Luisa Villa. "A Merck entendeu que a participação dos pesquisadores e dos pacientes brasileiros teve papel preponderante na realização do teste clínico", afirma. Segundo ela, o trabalho foi importante para agilizar a utilização da vacina no Brasil.
Um estudo epidemiológico que relacionou o desenvolvimento de diabetes tipo 2 com a presença de um conjunto de marcadores inflamatórios, mesmo em níveis modestos, tornou-se um dos artigos altamente citados do grupo do pesquisador Bruce Duncan, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Publicado na revista Diabetes, o estudo lançou mão de uma base de dados norte-americana, que acompanhou 15 mil pessoas por vários anos em busca das causas da aterosclerose, suas sequelas e fatores de risco. "Nosso estudo só foi possível graças a uma colaboração que eu e minha esposa mantemos com investigadores norte-americanos há duas décadas", afirma Duncan, que é casado e mantém parceria científica com a epidemiologista Maria Inês Schmidt, vencedora do Prêmio Conrado Wessel, na categoria Medicina, em 2003. Para realizar o estudo em questão, foram analisadas amostras de plasma estocadas de 1.153 norte-americanos, divididos em dois grupos: um com diabetes e outro sem a doença. O grupo da UFGRS é responsável por um conjunto de estudos, feitos sobre essa mesma base de dados, segundo o qual o diabetes tem origens metabólicas comuns à aterosclerose. Processos inflamatórios, mesmo brandos, predizem e provavelmente causam não apenas doença aterosclerótica, mas também obesidade, diabetes, hipertensão, colesterol bom baixo e triglicérides altos, comenta Duncan. "Observamos que não há um marcador inflamatório mais importante que outro. O somatório de todos eles marca o processo inflamatório, sem necessariamente indicar onde está a causa", afirma Duncan.
Nanotecnologia emerge
Num estudo publicado em 2007, Rogério Meneghini e Abel Packer, coordenadores da biblioteca eletrônica SciELO Brasil, esquadrinharam as publicações brasileiras entre 1994 e 2003, período anterior ao coberto pelo artigo de Zago, e concluíram que havia 11 áreas do conhecimento em que a ciência brasileira tinha brilho internacional - as pesquisas em genômica, catálise química, cardiologia e metabolismo de mitocôndrias já apareciam neste trabalho (ver Pesquisa FAPESP nº 132). A lista dos 26 artigos mais citados sugere que há um tema emergente em que grupos brasileiros ganharam expressão: a nanociência. Há quatro artigos vinculados ao assunto. Um deles é o já referido trabalho de revisão de Jairton Dupont. Outro, cujo autor principal é Gerardo Goya, à época professor do Instituto de Física da USP e atualmente na Universidade de Zaragoza, na Espanha, apresenta um estudo sobre o comportamento de nanopartículas de óxido de ferro magnético e foi publicado em 2003 no Journal of Applied Physics. "O estudo fez uma avaliação das propriedades magnéticas do óxido de ferro magnetita com diferentes tamanhos de partículas, desde o tamanho de 10 nanômetros até partículas maiores", explica Thelma Berquó, coautora do artigo, atualmente na Universidade de Minnesota, Estados Unidos. Na época da publicação, ela era bolsista de pós-doutorado da FAPESP. "O impacto se deve ao fato de ninguém ter feito isso antes e ao interesse multidisciplinar sobre o assunto, que pode ter aplicações em medicina, ciências de materiais e geociências, entre outras", afirma.
O Departamento de Física da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) tem dois artigos na lista, ambos relacionados à caracterização de nanotubos de carbono usando uma técnica chamada espectroscopia Raman, desenvolvida por dois pesquisadores da instituição, os professores Marcos Pimenta e Ado Jorio. "Essa técnica acabou se tornando uma das mais poderosas para a caracterização desses materiais", diz Ado Jorio, que é o autor principal de um dos artigos, publicado em 2003, no New Journal of Physics, e coautor do segundo, publicado em 2004 na Physical Review Letters. Jorio diz que o interesse pelos nanotubos de carbono reúne físicos, químicos, cientistas de materiais e biólogos, entre outros. "Eles têm propriedades térmicas, ópticas, eletrônicas e mecânicas que são únicas na natureza", explica.
Uma dezena de artigos da lista são obras de revisão, cujo impacto não se relaciona a descobertas, mas à densidade científica dos autores que se propuseram a fazer uma ampla revisão da literatura. Bernardo Leo Wajchenberg, professor da Faculdade de Medicina da USP, é autor de um artigo bastante citado na revista Endocrinology Reviews sobre a relação entre a gordura visceral e a síndrome metabólica, conjunto de fatores que aumentam o risco de desenvolver diabetes e doenças coronarianas. Norma de Oliveira Santos, professora do Instituto de Microbiologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, obteve repercussão num artigo sobre a distribuição global dos sorotipos de rotavírus e suas implicações na implementação de uma vacina, publicado em 2005 no Reviews in Medical Virology.
Um dado importante é a presença de autores de universidades de vários lugares do país, num sinal de descentralização da excelência acadêmica. Um artigo de revisão sobre polímeros eletroluminescentes, publicado em 2003 na revista Progress in Polymer Science, já obteve 372 citações. Foi escrito por Leni Akcelrud, chefe do Laboratório de Polímeros Paulo Scarpa da Universidade Federal do Paraná (UFPR), que já sintetizou mais de 50 polímeros que emitem luz. A eletroluminescência em plásticos foi descoberta em 1990. O artigo tem 500 referências. "Demorei dois anos para terminar, mas lançamos as bases para comparações entre diversos sistemas", diz.
Moléculas novas
Um grupo da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), por exemplo, produziu um artigo de revisão altamente citado sobre a toxicologia e a farmacologia de compostos orgânicos contendo os átomos de selênio e telúrio. O paper, publicado em 2004 na revista Chemical Reviews, teve impacto elevado porque envolve um tema emergente. "São moléculas novas, que têm potencial para o desenvolvimento de novos medicamentos", diz Cristina Wayne Nogueira, professora do Departamento de Química do Centro de Ciências Exatas e Naturais da UFSM, que escreveu o artigo em parceria com dois outros professores da instituição quando fazia o pós-doutoramento na Universidade do Estado de Iowa, nos Estados Unidos. O convite para escrever o artigo se deveu à qualificação do grupo, que é pioneiro nessa vertente. "Levamos uma vantagem, que é a possibilidade de fazer experiências com animais de laboratório, como ratos, quando há limitações em outros países que dificultam a pesquisa nessa área", diz Cristina. Já o físico russo Viktor Dodonov, professor da Universidade de Brasília, adverte que só conseguiu escrever seu hot paper com uma análise de 75 anos de publicações sobre estados não clássicos em óptica quântica porque trabalhava na época na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e tinha acesso à biblioteca do Instituto de Física de São Carlos da USP. "O artigo só foi possível graças à qualidade e à disponibilidade da biblioteca do instituto", diz Dodonov, que trocou a Rússia pelo Brasil em 1996.
Henrique Hippert, professor de estatística da Universidade Federal de Juiz de Fora, diz que o impacto gerado por um artigo de revisão escrito com outros dois autores em 2001 se deve, em primeiro lugar, ao interesse crescente no tema da previsão de consumo de energia. O texto, publicado pela revista IEEE Transactions on Power Systems, reuniu a literatura sobre uma técnica chamada de rede neural artificial. "Havia muito interesse dos pesquisadores em saber o que já tinha sido publicado. Duas ou três outras revisões surgiram na época, mas eram menos abrangentes", diz.
Bons artigos de revisão são valorizados por periódicos, pois garantem audiência e ajudam a ampliar seu fator de impacto, composto pelo número médio de citações. Dois papers da lista foram publicados na revista Memórias do Instituto Oswaldo Cruz (IOC) e resultam da estratégia da publicação de investir em bons artigos de revisão para elevar o fator de impacto da revista. "Como era o editor da revista, escrevi o primeiro artigo da série", diz José Rodrigues Coura, autor de uma revisão sobre os ainda escassos métodos de tratamento das vítimas do mal de Chagas, publicada em 2002. "O interesse pelo artigo se deve à preocupação, sempre renovada, de buscar novas drogas", afirma Coura, chefe do Laboratório de Doenças Parasitárias do IOC. Também integra a lista do professor Zago um artigo de revisão sobre o impacto dos métodos de controle da doença de Chagas na América Latina, publicado na Memórias do IOC pelo especialista em medicina tropical João Carlos Pinto Dias, da Fiocruz, e outros dois autores.
(Pesquisa Fapesp, setembro de 2011)
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USP celebra 100 Mil Títulos da Pós-Graduação (site USP)

100 Mil Títulos - USP celebra 100 Mil Títulos da Pós-Graduação

Ao celebrar 100 mil títulos da Pós-Graduação, a USP propõe uma reflexão, tendo como perspectiva a formação de profissionais que atendam aos anseios da sociedade e às necessidades acadêmicas do futuro.


Entre no site, veja a programação e se inscreva: http://www.prpg.usp.br/100mil/


Ribeirão Preto debate biotecnologia na Saúde


No dia 7 de outubro, a partir das 14 horas, no Espaço de Eventos Bloco Didático da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), serão realizadas apresentações e promovidos debates com a presença de diversos especialistas, em mais um evento comemorativo dos 100 Mil Títulos da Pós-Graduação da USP.


Com o título “Biotecnologia em Saúde: Inovação e Impactos na Sociedade”, falarão sobre o tema
o Pró-reitor de Pesquisa da Universidade, Marcos Zago; 
o Professor Paul Sanberg, da University of South Florida Tampa-FL, Estados Unidos;
Secretário de Inovação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Francelino Grando; 
Professor do Departamento de Clínica Médica da FMRP, Júlio Voltarelli; 
Professor do Departamento de Psicologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP), Manoel dos Santos;  
Médico hemoterapeuta do Hemocentro Regional de Ribeirão Preto, Benedito Pina Neto; e 
Érika Arantes, Psicóloga da Unidade de Transplante de Medula Óssea do Hospital das Clínicas da FMRP.

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