NOVO DIA DAS REUNIÕES

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Reuniões APG-USP-RP - Segunda-Feira - 13:00 as 14:00 h
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quinta-feira, 2 de outubro de 2014

REORGANIZAÇÃO e ATUALIZAÇÃO DO BLOG...

Por problemas operacionais o blog ficou desatualizado... mas já estaremos atualizando...

 
imagem retirada da internet ( http://geroj.civ.zcu.cz/ )

terça-feira, 1 de julho de 2014

BOLETIM ANPG - CRISE USP


Segunda-feira, 30 de junho de 2014  - 25ª Edição

Debate na USP discute crise orçamentária da universidade
Comunidade uspiana realiza ato em frente à Assembleia Legislativa, na terça-feira (1º), quando ocorre a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), para pressionar por mais verbas
Após quase um mês de greve, deflagrada no dia 27 de maio, depois da notícia do Conselho de Reitores das Universidades Paulistas (Cruesp) de que não haveria reajuste salarial este ano, a comunidade uspiana decidiu realizar um debate na tarde de ontem (26) para discutir a situação orçamentária da USP e pensar soluções para a crise que se instalou na Universidade.


Presidente Dilma anuncia mais 100 mil bolsas para o Ciência sem Fronteiras
Lançado em 2011, o programa tinha meta a concessão de 101 mil bolsas – 75 mil bancadas pelo setor público e 26 mil pro empresas privadas
Em nova etapa, o Programa Ciência sem Fronteiras deve oferecer mais 100 mil bolsas em instituições de ensino estrangeiras, de 2015 a 2018, de acordo com anúncio, nesta quarta-feira (25), da presidenta Dilma Rousseff. Esteve presente durante o pronunciamento, a presidenta da ANPG, Tamara Naiz.




Presidente Dilma sanciona Plano Nacional da Educação sem vetos
A presidente Dilma Rousseff sancionou o PNE (Plano Nacional de Educação) na noite de ontem (25), segundo informações da assessoria de imprensa da Presidência da República. Ainda de acordo com a assessoria, a presidente não fez nenhum veto ao plano.

 
USP, UNESP e UNICAMP realizam ato unificando na Praça da Sé
A USP, UNESP e UNICAMP realizaram, na quarta-feira (18), na praça da Sé, em São Paulo, ato unificado dos três setores das três universidades (professores, funcionários e estudantes). No ato, que contou com aula pública com o tema “Direito à Educação e à Saúde”, estavam presentes o sociólogo Ricardo Antunes, professor da UNICAMP, e dirigentes dos sindicatos dos técnico-administrativos e dos docentes das três instituições, além dos DCEs (Diretórios Central dos Estudantes) da USP e UNICAMP.

ANPG na luta pelo Fies para a pós-graduação
O governo federal vai anunciar no segundo semestre deste ano a abertura de crédito educativo para 25 mil alunos de mestrado e doutorado em faculdades particulares. O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) da pós-graduação, projeto que ganhou força nos debates internos do Ministério da Educação (MEC), dos quais a ANPGparticipou ativamente nos últimos anos, é uma das apostas para ampliar o acesso, como ocorreu na graduação.
Artigo :: Produção de Conhecimento: Renúncias e Filiações
Por Hercília Melo do Nascimento
O desenvolvimento tecnológico, artístico e cultural como prerrogativas importantes para a soberania de um país e emancipação humana, confere a necessidade de reconhecer o protagonismo dos pesquisadores e de exigir responsabilidades do Estado frente à ciência. A carta aberta à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) em defesa da liberdade acadêmica e das ciências humanas e sociais mobiliza reflexões acerca do processo de formação do pesquisador, inclusive na pós-graduação e constituição de sujeitos no processo de construção do conhecimento.

 
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segunda-feira, 23 de junho de 2014

Assembléia Pós-graduandos - Campus Ribeirão Preto
Universidade de São Paulo

Pauta: Crise na USP e Greve

Dia 24-06-2014
Horário: 13h
Local: Espaço de Eventos - Bloco Didático - FMRP

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

A ciência brasileira não é feita por cientistas, afirma professora da UFRJ

A ciência brasileira não é feita por cientistas, afirma professora da UFRJ

C&T Educação - BR
ESCRITO POR CAMILA COTTA

Para Suzana Herculano-Houzel, o fato de não haver regulamentação da profissão cientista atrasa o desenvolvimento tecnológico do Brasil. Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
Para Suzana Herculano-Houzel, o fato de não haver regulamentação da profissão cientista atrasa o desenvolvimento tecnológico do Brasil. Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

Nos últimos anos, o Brasil vem acumulando bons resultados em rankings de produção científica. No último levantamento feito pela consultoria Thomson Reuter, entre 2007 e 2011, o País correspondeu a 2,6% da produção científica global. No entanto, esses artigos, que ultrapassam a barreira das 25 mil publicações por ano, não são feitos por cientista e sim por professores.
A avaliação foi feita pela neurocientista e professora do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Suzana Herculano-Houzel. Para ela, o fato de não haver regulamentação da profissão cientista atrasa o desenvolvimento tecnológico do Brasil.
“Não posso dizer que neurocientista é minha profissão, porque a minha profissão de cientista não existe no Brasil. Não está na tabela das profissões regulamentadas pelo Ministério do Trabalho (MTE). Para poder atuar como cientista, eu atuo como professora de nível superior, eu literalmente faço ciência nas horas vagas”, expôs.
A professora explicou que a maior parte da ciência no Brasil por professores universitários ou por pessoas que não tem emprego nenhum, jovens cientistas chamados estudantes de pós-graduação. “A produção científica cresce ao longo dos anos por causa do número de mestres e doutores que são formados no Brasil. São esses jovens que produzem o conhecimento cientifico”, disse.
Para ela, o trabalho que os jovens exercem não é chamado de trabalho e sim estudo. “É como se eles investissem na educação deles. Outros países já não cometem mais esse erro.  O erro é não reconhecer esse trabalho como qualquer outro”, lamentou. “É um esforço laboral que gera um produto científico. Por que o jovem cientista recém graduado precisa passar pela humilhação de continuar sendo estudante?”.

Baixa remuneração
Suzana Herculano-Houzel contou que durante uma graduação o jovem já faz ciência como aprendiz, ou seja, um estagiário durante a iniciação cientifica, ganhando uma bolsa que tem o valor menor que o salário mínimo muitas vezes. Para trabalhar com ciência, quando ele se forma tem que entrar para pós-graduação.  “Isso significa se sujeitar a uma bolsa de mestrado  de R$ 1,5 mil reais mensais fixos pelos próximos dois anos sem qualquer direito trabalhista ou qualquer outro trabalho para complementar a renda”, observou .
A professora criticou ainda a obrigatoriedade em assinar uma declaração de que não vínculo empregatício do pesquisador com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e/ou com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). “É preciso passar por mais uma humilhação: o atestado de pobreza. Enquanto isso seus colegas recém formados em engenharia e direito, por exemplo, já têm trabalho de verdade, ganhando de verdade”.
Para o jovem continuar trabalhando como cientista, ele precisa ingressar num programa de doutorado. “É a única atividade de emprego se ele quiser atuar como cientista. A bolsa também tem valor mensal de R$ 2,2 mil, sem nenhum vínculo empregatício e benefícios trabalhistas”, comentou.

Sugestões
De acordo com Suzana, é possível fazer contratações por fundações e institutos  de ciências ligados as universidades,  que poderiam receber dos governos os valores que hoje são pagos como bolsa, com contrato de trabalho e todos os direitos empregatícios. “Com a obrigatoriedade de contratação virá a possibilidade de salários com valores competitivos”, decsreveu.
Para ela, dessa forma, a ciência caminha e a sociedade cresce. “É fundamental para a soberania de uma população que ela valorize  a produção de conhecimento cientifico. Isso começa por valorizar seus cientista. Fazer ciência no Brasil hoje,  infelizmente, é uma péssima decisão profissional com pouquíssimas perspectivas”, finalizou.

link original: http://www.agenciacti.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=4363:a-ciencia-brasileira-nao-e-feita-por-cientistas-afirma-professora-da-ufrj